URNA ELETRÔNICA? NÃO!

SE NÃO HOUVER UM COMPROVANTE DE EM QUEM VOTAMOS, NÃO HÁ NECESSIDADE DA EXISTÊNCIA DE URNAS ELETRÔNICAS COMPROVADAMENTE FRAUDÁVEIS! JÁ VIMOS UM SISTEMA EM QUE APARECE AO LADO DA MÁQUINA DE VOTAÇÃO, OUTRA QUE IMPRIME EM QUEM VOTAMOS E NA QUAL PODEMOS, ATRAVÉS DE UM VISOR, CONFERIR E ANOTAR O Nº DO VOTO. NO CASO DE FRAUDE TERÁ QUE SER PERMITIDA A AUDITAGEM DE TAIS VOTOS IMPRESSOS. CHEGA DE SAFADEZA!

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

FAGULHA EXISTENCIAL

Na eternidade do tempo, a nossa existência é comparável à faísca de um raio que dura uma fração de segundo e, nesse efêmero piscar de vida conseguimos causar tanto mal uns aos outros.
Não se trata de amor; trata-se de saber que todos temos um espaço que nos pertence, tanto físico quanto mental, que deve ser respeitado pelo outro.
É essa falta de respeito aos limites do nosso semelhante que, desde sempre, nos levou às guerras fraticidas e é essa mesma falta de respeito que, após milhares de anos de pré-civilização -também uma faísca do infinito-  ainda nos mantém presos ao ódio, a discordância do contrário e ao confronto irado de opiniões.
Poderíamos até nos odiar mas, sempre, sem manifestar esse ódio verbal ou literalmente. 
Esse comportamento antagônico forma, em torno do homem uma aura nebulosa e cinzenta que só contribui para que, aquela insignificante faísca de existência perca toda a beleza que ela deveria possuir por ser tão curta.
Existimos para ser felizes mas essa intolerância àquilo que não nos agrada transforma o viver num estresse imperceptível que se acumula dia após dia e, repentinamente somos tolhidos pelo implacável tempo de duração individual que cada um tem, que varia de zero aos oitenta anos e, para alguns um pouco mais!
Como estamos todos no mesmo nível do terreno, não conseguimos enxergar o precipício que está alí logo a nossa frente. 
Necessário seria subir na montanha para termos uma noção mais exata de toda a planície à sua volta; só assim poderíamos ver em detalhes os espinheiros, as florestas, a relva florida e os despenhadeiros que iremos enfrentar enquanto JUNTOS forçosamente faremos a caminhada do nascimento até a morte, aquela faísca do raio!
Não precisamos nos dar as mãos, não precisamos nos amar,não precisamos ser simpáticos e sorridentes, não precisamos ser bondosos e tão pouco ter compaixão de alguém (a não ser expontânea e prazeirosamente) precisamos única e exclusivamente não invadir o espaço individual de cada um. 
Somente assim é que jamais precisaríamos de governantes porque, a autosuficiência do respeito ao que não nos pertence seria o suficiente para a tão desejada Paz ainda não alcançada!
Paschoal 12/10/2018 -Maringá-PR